Nélson Rodrigues já dizia que toda unanimidade é burra. E quando as idéias divergem, o ponto de equilíbrio é o diálogo. Por isso, o respeito ao ponto de vista contrário é fundamental para que o processo democrático evolua.
Agressões não levam a lugar nenhum. Ao criar este blog, pensei-o como uma ferramenta de crescimento, de debate, onde todos possam colocar suas idéias. Debatendo, mas com respeito.
Escuto falar muito que o filho fica adulto e deixa a casa, separa-se do lar, mas acredito que para o filho sair de casa ele não precisa destruir ou inviabilizar a casa dos pais. Dividir o Pará será desastroso para os paraenses. Quem foi que elaborou o mapa da divisão? Por que Tucuruí – cuja base energética proporciona o superávit ao Estado - ficaria em Carajás e não no Pará?
Com esta divisão vamos perder também todo nosso potencial mineral e, praticamente, todo o agrícola e florestal que temos hoje. Tudo vai ficar para esses novos estados que querem criar.
Para nós sobraria basicamente a Região Metropolitana de Belém, uma parte da Belém-Brasília e a região bragantina, que é a área mais antropizada que temos aqui, com terra de menor qualidade para a agricultura, com a cobertura vegetal praticamente inexistente.
Aos paraenses sobraria apenas o turismo, o nosso litoral e serviços. E como vão viver as futuras gerações?